quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

OPINIÃO | Fé e amor como pilares de um relacionamento com Deus

Por Ivan Pagliarani, diretor de Publicidade do Arena*

Meus “camaradas” de diretoria do Arena falaram com propriedade sobre pontos importantes na vida cristã: trabalhos que deixam marcas, comunhão e perdão. Tentarei dividir com vocês o que penso sobre a dificuldade que muitas vezes encontramos para manter um relacionamento estável e/ou constante com o Pai. Não estou falando sobre o deixar de ir à Igreja, dar o dízimo ou participar das atividades. Embora esses fatos também se apliquem ao que escrevi aqui, me refiro também a quando, mesmo indo aos cultos e participando das programações da Igreja, deixamos de orar diariamente, ler a Bíblia etc. Ou seja, damos brecha para que coisas que não vêm do alto exerçam poder sobre nós.

Às vezes, não generalizando, temos a tendência de dedicarmos a nossa atenção a Cristo e ao seu reino de maneira efetiva quando algo em nossas vidas vai mal. Não fazemos isso por barganha ou chantagem, até porque Deus sonda os nossos corações, mas por necessidade. Nos assemelhamos aos filhos pequenos, que, curiosos, querem conhecer o mundo. No entanto, quando tropeçam ou sentem medo, voltam correndo para os braços dos pais.

São vários os motivos que nos levam a se distanciar de Deus em determinadas fases da vida. Um deles é o fato de não entendermos a importância que temos para Ele e, consequentemente, não termos uma vida com propósitos; o antídoto para esses problemas pode ser encontrado em Colossenses 1:16 e Efésios 1:11. Depois, por sabermos que o nosso Deus é um Pai de amor, misericordioso, que está sempre pronto para nos acudir quando mais precisamos (Romanos 8:31 a 39), nos damos o direito de se afastar e voltar quando convém.

Porém, as coisas não são tão simples. Ao contrário da criança, que pode ter como consequência grave de suas aventuras um galo na cabeça ou um arranhão no joelho, nós podemos encontrar no mundo resultados tristes para as nossas falhas, para o nosso distanciamento de Deus. Isso porque nos esquecemos de uma outra característica Dele: a justiça (veja bem, justiça, não vingança). Ela é manifesta em Romanos 6:23.

Por isso, para que não soframos e, o mais importante, consigamos manter um relacionamento consistente com o Pai, é necessário, antes de tudo, ter fé (Hebreus 11:6). Ela é a base de tudo, é a responsável pela nossa salvação! Também precisamos amar a Deus e estar na presença Dele (1º Coríntios 13:1 a 3). Isso é um exercício. Cada vez que nos aproximamos mais, mais vemos o quão bom é estar em comunhão com o Pai. Outros pontos, como o arrependimento, também são importantes. Mas destaco a fé e o amor como pilares de uma sinergia com Deus.

Por último, sem querem bancar o apocalíptico (mas já bancando), lembro que a Bíblia é clara ao dizer que não podemos servir a dois senhores (Mateus 6:24) ou termos uma vida cristã morna (Apocalipse 3:15 e 16). Portanto, devemos aceitar o desafio de estar em harmonia constante com Deus, por mais difícil ou distante que isso possa parecer. Dentre as várias vantagens, garantiremos a vida eterna, teremos uma paz infinitamente maior para enfrentar os problemas e seremos luz para as pessoas que nos cercam.


* Ivan escreve para o blog na quarta semana de cada mês

4 comentários:

  1. "Cada vez que nos aproximamos mais, mais vemos o quão bom é estar em comunhão com o Pai".

    Quando um Cristão experimenta a verdadeira comunhão com Deus, NUNCA mais quer ficar longe!!!

    ResponderExcluir
  2. As vezes a gente demora alguns anos para perceber...Mas tudo que a gente precisa...Já encontramos em Jesus.

    Muito bom o texto Ivanzinhu! haha

    ResponderExcluir
  3. Ótimo texto irmão. A partir do momento que entendemos que Deus nos ama exatamente do jeito que somos, a comunhão com Deus também tende a ser maior!

    Parabéns!

    ResponderExcluir
  4. Wilma M. Nunes de Lima Pagliarani15 de março de 2012 às 17:29

    É isso mesmo;quando estamos plenamente em comunhão com Deus, permitimos a nós mesmos vivenciarmos o amor de Deus e assim refletir isto aos outros é bem mais fácil.

    ResponderExcluir