Por Ivan Pagliarani, diretor de Publicidade do Arena
É durante a juventude que mais alimentamos sonhos, mais
ambicionamos. Natural, visto que estamos no início da vida profissional, temos
tempo para estudar, a maioria ainda não se casou etc.
Para muitos, até por vivermos em uma sociedade capitalista e
também por querermos o melhor para nós e para as nossas famílias, faz parte
desses sonhos o desejo de ser bem sucedido.
Não há nada de errado nisso, pelo contrário. Se tudo o que
ganhamos é fruto do nosso trabalho honesto, sem passar por cima de ninguém,
devemos entender que a recompensa financeira é dádiva de Deus, que são bênçãos
derramadas sobre nós e que Deus também está nos dando a oportunidade de
ajudarmos a sustentar a obra Dele.
No entanto o dinheiro abundante pode trazer consigo, dentre
outras coisas, ainda mais ambição, arrogância, avareza, ostentação, extrema
dependência e sentimento de altossufuciência. Não é a toa que Paulo diz
que o dinheiro é a origem de todos os males (1º Timóteo 6:10) e que Jesus disse
aos seus discípulos que é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha
do que um rico entrar no reino dos céus (Mateus 19:24).
Por isso, cuidado! Pode ser que você esteja seguindo à risca
o que alguns dos vários livros sobre educação financeira ensinam para que se
ganhe o primeiro milhão e a sua conta bancária está ficando cada vez mais
polpuda. Mas atenção: dinheiro, principalmente no campo espiritual, não é
parâmetro para nada.
Devemos ter ciência — e eu me incluo nisso — de que o que
importa é estarmos sempre na dependência de Deus e obedecermos aos seus
mandamentos, seja no pouco ou no muito (Mateus 6:19 a 34 e Êxodo 16). Tudo o
que temos vêm do Senhor e devemos fidelidade a Ele. E uma das maiores provas de
fidelidade que podemos dar é o dízimo, devolvendo a Deus a décima parte do que
recebemos. O dízimo é um mandamento, ao contrário do que muitos andam pregando
por aí. Leia Malaquias 3:8 a 11.
Não se deixe enganar.
Como disse no começo do texto, quando mais sonhamos e
ambicionamos é na juventude. Ao mesmo tempo, nossa faixa etária carrega a fama
de ser má dizimista nas igrejas afora.
Não estou dizendo que você não deve guardar dinheiro (deve
sim!) e nem se preocupar com o seu conforto e o da sua família. Mas não podemos
colocar isso acima da nossa fé e dos princípios cristãos.
É muito importante devolver o dizimo!
ResponderExcluirPrecisamos ser comprometidos com a Igreja de Cristo!
Muito bem lembrado Ivan! Vamos aprender sempre depender de Deus.
Parabéns! Entender que tudo o que temos honestamente, vem do Senhor e devolver a Ele uma pequena parte, demonstra a nossa gratidão ao Semhor e a nossa fidelidade a Ele.
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