quinta-feira, 31 de maio de 2012

OPINIÃO | No pouco ou no muito


Por Ivan Pagliarani, diretor de Publicidade do Arena


É durante a juventude que mais alimentamos sonhos, mais ambicionamos. Natural, visto que estamos no início da vida profissional, temos tempo para estudar, a maioria ainda não se casou etc.

Para muitos, até por vivermos em uma sociedade capitalista e também por querermos o melhor para nós e para as nossas famílias, faz parte desses sonhos o desejo de ser bem sucedido.

Não há nada de errado nisso, pelo contrário. Se tudo o que ganhamos é fruto do nosso trabalho honesto, sem passar por cima de ninguém, devemos entender que a recompensa financeira é dádiva de Deus, que são bênçãos derramadas sobre nós e que Deus também está nos dando a oportunidade de ajudarmos a sustentar a obra Dele.

No entanto o dinheiro abundante pode trazer consigo, dentre outras coisas, ainda mais ambição, arrogância, avareza, ostentação, extrema dependência e sentimento de altossufuciência.  Não é a toa que Paulo diz que o dinheiro é a origem de todos os males (1º Timóteo 6:10) e que Jesus disse aos seus discípulos que é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus (Mateus 19:24).

Por isso, cuidado! Pode ser que você esteja seguindo à risca o que alguns dos vários livros sobre educação financeira ensinam para que se ganhe o primeiro milhão e a sua conta bancária está ficando cada vez mais polpuda. Mas atenção: dinheiro, principalmente no campo espiritual, não é parâmetro para nada.

Devemos ter ciência — e eu me incluo nisso — de que o que importa é estarmos sempre na dependência de Deus e obedecermos aos seus mandamentos, seja no pouco ou no muito (Mateus 6:19 a 34 e Êxodo 16). Tudo o que temos vêm do Senhor e devemos fidelidade a Ele. E uma das maiores provas de fidelidade que podemos dar é o dízimo, devolvendo a Deus a décima parte do que recebemos. O dízimo é um mandamento, ao contrário do que muitos andam pregando por aí. Leia Malaquias 3:8 a 11.

Não se deixe enganar.

Como disse no começo do texto, quando mais sonhamos e ambicionamos é na juventude. Ao mesmo tempo, nossa faixa etária carrega a fama de ser má dizimista nas igrejas afora.

Não estou dizendo que você não deve guardar dinheiro (deve sim!) e nem se preocupar com o seu conforto e o da sua família. Mas não podemos colocar isso acima da nossa fé e dos princípios cristãos.

2 comentários:

  1. É muito importante devolver o dizimo!
    Precisamos ser comprometidos com a Igreja de Cristo!
    Muito bem lembrado Ivan! Vamos aprender sempre depender de Deus.

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  2. Wilma M. Nunes de Lima Pagliarani31 de maio de 2012 às 14:09

    Parabéns! Entender que tudo o que temos honestamente, vem do Senhor e devolver a Ele uma pequena parte, demonstra a nossa gratidão ao Semhor e a nossa fidelidade a Ele.

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